UM MINUTO DE SILÊNCIO

UM MINUTO DE SILÊNCIO

SEJAM BEM VINDOS


Temos o Prazer de recebe-lo como visitante do blog de Lucy Enyd.
Aqui você vai saber um pouco mais da história de uma mulher simples, trabalhadora e, acima de tudo, uma natureza humana que procurou com sua delicada inspiração restaurar anjos e santos dando-lhes o que a só a fé é capaz de revelar.
Pois essa mulher, aos 80 anos, foi brutalmente assassinada por um homem cujo esboço de seu rosto encontra-se neste blog.
Conheça o Caso Lucy Enyd e deixe seu comentário.
E se o retrato falado estiver próximo e andando junto ao seu bairro, ajude-nos a tirar esse assassino das ruas.


Lucy Enyd

Lucy Enyd

QUEM ERA LUCY ENYD


Mulher pura, sincera e tímida.

Nasceu na cidade de Conselheiro Lafaiete em 31 de Março de 1925 onde morou com seus pais e concluiu seus estudos. Sempre muito envolvida com atividades na igreja Católica, tornou-se filha de Maria no ano de1939.

Alguns anos depois, Lucy mudou-se para a casa de seus irmãos em Belo Horizonte, onde cursou Belas Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Formando-se em 1970, Lucy começou a trabalhar por incentivo de seu tio Cônego Nelson de Souza e resolveu se especializar em Restaurações de peças Sacras.

Lucy montou um atelier em sua própria casa, no bairro Floresta em Belo Horizonte. Esse lugar era freqüentado por pessoas de sua estima, personalidades do meio artístico e religiosos. Dom Oscar de Oliveira (ex. Arcebispo de Mariana), Iara tupinambá e Jeferson Lodi (ex. professores da UFMG), Dom Luciano, dentre tantos outros procuravam estar sempre por perto.

Até Hoje o Caso de Lucy Enyd não foi Solucionado


Há mais de seis anos, morreu Lucy Enyd, restauradora do Patrimônio Histórico de Minas Gerais, após ser cruelmente assaltada e gravemente ferida.
Até hoje, nenhuma satisfação foi dada a família e aos amigos por parte da polícia.
É difícil entender que cuidados são dados a imagens de ferro, barro, gesso, madeira... porém, quando se trata da vida de um ser humano a preservação do Patrimônio deixa de ser Históricaser e passa a ser Corriqueiro.

HIPOCRISIA!!!!!!!!!!!!

AJUDE A ENCONTRAR ESTE HOMEM

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PROCURADO POR LATROCÍNIO, ASSALTO SEGUIDO DE MORTE

COMUNIDADES LUCY ENYD NO ORKUT

ESTAS SÃO AS COMUNIDADES DE LUCY ENYD NO ORKUT .ENTRE E FAÇA PARTE COMIGO! ME AJUDE A LOCALIZAR ESTE VAGABUNDO!


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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

DEPOIMENTO DE : (TVD), 18 anos TESTEMUNHA DO CASO LUCY ENYD

Estou aqui para contar o que vi porque testemunhei o assalto da senhora Lucy Enyd, na Rua
Januária, Bairro Floresta, às 17:45 do dia 12 de março em 2006.
Naquele dia, como de costume, comecei a fechar o depósito da Editora em que trabalhava quando vi, do outro lado da rua, uma senhora carregando em seu braço uma bolsa e duas sacolas de plástico.
A rua estava deserta e já ia escurecendo, e D. Lucy descia calmamente.
Depois avistei um rapaz que descia do meu lado da rua. Ele caminhava depressa e parecia aflito.
Percebi que tinha algo errado. Em seguida, ele atravessou a rua em direção a senhora, aumentou o passo, passou por ela e, de repente, voltou rapidamente e agarrou sua bolsa.
Naquele instante ela se desequilibrou e caiu no chão com o rosto voltado para as pedras do muro da casa em frente.
Ele tentou arrancar a bolsa e as sacolas que Lucy carregava, mas elas estavam enroladas em seu punho e não soltavam, ele puxou tanto que acabou arrastando por uns cinco metros no chão o corpo da artista com se fosse um saco de lixo.
Foi tudo tão rápido, tão estranho que eu não acreditava estar vendo aquilo.
A gente fica sem reação! E quando pegou as sacolas, ele olhou para mim, sorriu e saiu correndo!
Um fogo me subiu ao peito e senti vontade de fazer o mesmo com ele.
Corri dentro da Editora para abrir o portão automático, gritei uma colega de trabalho para me ajudar a socorrer aquela senhora.
Dona Lucy ficou no chão se mexendo tentando levantar, toda machucada e com o rosto todo ensangüentado. Cheguei perto dela e a ajudei a se levantar. Tamanha foi brutalidade que ela havia sofrido que poderia até ter fraturado alguma parte do corpo. Saí em direção ao rapaz para ver se encontrava alguns dos pertences da senhora no caminho. Tarde demais!!!
Voltei para o local onde estava dona Lucy e lhe servimos um pouco de água para acalmar. Ela pediu que a levássemos até em casa, porque de lá iria ao hospital com suas irmãs. Mal conseguindo falar disse que sentia muita dor nos joelhos e não conseguiria andar.
Ela morava muito perto dali .
Quando chegamos a porta do prédio avisamos sua irmã. Com a ajuda de um vizinho levaram-na para dentro de casa até avisar os outros familiares e a ambulância chegar.

No Hospital

Dias após fiquei sabendo que dona lucy estava internada.
Um sobrinha dela me localizou na Editora e por telefone conversamos. D. Juliana me agradeceu pelo que havia feito por sua tia e perguntou se poderia ir até a Editora conversar pessoalmente comigo.
Concordei e marcamos no meu horário de almoço por ser mais tranqüilo.
No dia seguinte ela apareceu e conversamos em detalhes. Ela me fez várias perguntas a respeito do caso (horário, onde sua tia estava, onde caiu, como e quando o homem apareceu, a atitude dele, se parecia que ele estava normal ou drogado, se eu havia visto seu rosto e muitas outras perguntas que poderiam ajudar).
Ela me explicou que precisava de um retrato falado do rapaz , uma vez que não foi dado flagrante e a única prova que a família tinha era o boletim de ocorrência (BO). Concordei em ajudar no que fosse preciso.

A Morte de D. Lucy

Alguns dias depois , recebi a notícia do falecimento de dona Lucy, o que muito me entristeceu!
No dia do velório o retrato falado do rapaz ficou pronto.
Divulgamos em toda mídia impressa, distribuímos em vários estabelecimentos próximos ao local do assalto, colamos cartazes em vários postes e distribuímos em muitas ruas do bairro e da cidade.

O assassino

O rapaz estava bem vestido com roupa social, boa aparência e era mulato de cabeça quase raspada.
Tudo isso me abalou muito principalmente porque tive a oportunidade de ver algo tão frio, mas me coloquei e estou a disposição para ajudar a polícia e os familiares de D.Lucy Enyd. Afinal, este assaltante não pode ficar impune.
Até hoje tenho aquela imagem na minha mente...

Temos que unir forças!
Obrigado pela oportunidade.
(TVC) testemunha do caso da restauradora.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

UM ANO E SEIS MESES PASSADOS DA MORTE DE LUCY ENYD

Até hoje nenhuma resposta, somente uma desculpa por parte dos Policiais: “O Retrato Falado do assaltante dificultou as investigações, porque assim é mais difícil identificá-lo”.

Agora pergunto:- Por que, então, mandar fazê-lo?

Parecem estar brincando e substimando a nossa sabedoria e cultura, uma vez que não somos leigos e, como cidadãos que pagam impostos, cumprimos com nosso dever.
As pessoas devem ser respeitadas, principalmente pelos órgãos públicos, afinal o nosso dinheiro paga as contas deles.

É injusto pensar que não houve investigação.
Digo isso porque tenho participação no que foi feito e se algo além aconteceu nada foi comunicado. Fui eu quem fez a Ocorrência Policial no dia do assalto.

Quando cobrei retorno, a Polícia informou que havia perdido no sistema o Número de Registro do BO e que dessa maneira não poderia dar andamento na investigação e depois abrir um inquérito do caso. Enfim, não encontraram o BO!

Eu, Juliana Sôlha, emprestei a minha cópia do BO para que eles tirassem xérox e, por meio dele, descobrissem para qual delegacia o andamento do caso havia sido transferido.
Dr.Marcelo Machado me ligou mais tarde e disse: “Está na aqui comigo, só que na delegacia de Latrocínios”.

Eu fui a Rua Januária saber onde aconteceu o assalto descobrir as testemunhas e quem se dispunha a me ajudar.
Fui aos Jornais Impressos e na Rádio Itatiaia procurar por Laudívio Carvalho.
Busquei ajuda em pessoas conhecidas na Polícia para conseguir urgência no Retrato falado do meliante, pois tínhamos pressa em localizá-lo.
Feito tudo isso tirei xérox da foto do rapaz e acompanhada de uma prima saímos colando as fotos do assaltante em lugares estratégicos, deixando em casas e lojas da região e regiões próximas ao bairro.
Levei a testemunha ao DI para fazer a foto e para dar depoimento na Latrocínios.
Não vendo resultado e nenhum esforço policial, pensei em desistir. Estava deixando minha família mais ansiosa do que eu mesma.
Todo esse esforço me pareceu inútil, afinal ninguém sabe nada desse sujeito (quem ele é, por que fez aquilo, qual a sua índole e até mesmo se ainda está vivo e assaltando outras pessoas).
Me revolta saber que somos tratados como se nada acontecesse e como se um assassinato, uma agressão, um assalto fosse algo normal. Como se bandido só fosse considerado bandido no grande crime, aquele que ganha grandes proporções na mídia e, por esse motivo, é considerado merecido de uma investigação.
MAS EU NÃO VOU DESISTIR! QUERO JUSTIÇA!

Este BLOG está aqui como ferramenta de interação entre os interessados em justiça. Aqui podemos discutir o tema, orar, lutar, fazer algo para mudar este quadro sujo em que permanece o Brasil!
Que haja liberdade de palavras e crenças, mas haja a consciência de que uma imagem sacra, seja ela de ferro, gesso, bronze, ouro ou madeira, NÃO PODE VALER MAIS DO QUE A VIDA HUMANA NEM SER TRATADA COM MAIS DIGNIDADE QUE UM SER HUMANO!
O RESTAURADOR DESTAS PEÇAS É GENTE QUE TRABALHA, COME , VIVE , RESPIRA E É CRIAÇÃO DE DEUS ! NADA VALE MAIS DO QUE A SUA PRÓPRIA VIDA!

Entre, seja bem-vindo! Deixe seu comentário, pois ele é muito importante para nós!
Que Deus abençoe a todos!
Juliana Sôlha

O RETRATO FALADO

No dia do enterro de Lucy Enyd, a polícia revelou o retrato falado do assaltante.
Apenas uma testemunha se propôs a relatar o que viu no Departamento de Investigações (DI) no Bairro da Lagoinha, em Belo Horizonte. E o retrato falado do homem que ceifou a vida da mulher que passou os seus melhores dias modelando anjos e santos do barroco mineiro foi construído a partir do depoimento de TVD, então com 17 anos de idade. Até hoje TVD tem gravado em sua mente o sorriso sarcástico do assassino.

As poucas testemunhas que passavam pela Rua Januária no momento do assalto e as que estavam nas janelas de prédios vizinhos alegam não ter visto nada.
Na verdade, a poucos metros da Delegacia Seccional Leste, a Rua Januária tornou-se um local perigoso e praticamente deserto. Moradores e pessoas que trabalham nas redondezas praticam o silêncio das favelas, pois muitos deles já foram assaltados e não se arriscam a dar queixa.

No momento do enterro, a exibição do retrato falado causou grande comoção. "Por que tanta brutalidade com uma pessoa de 80 anos? Meu Deus!"
Jornais impressos e a Rádio Itatiaia fizeram a cobertura do enterro do corpo de Lucy Enyd. E um dos profissionais de imprensa que mais se empenharam no caso e merece o nosso respeito é Laudívio Carvalho do programa Itatiaia Patrulha.

O retrato falado parece não ser mais importante para prender o assassino. O instrumento de busca das maiores polícias do mundo, mesmo divulgado na imprensa, é apenas mais um elemento de investigação jogado como lixo nos arquivos da polícia.

Juliana Sôlha, colaboração de Luiz Seabra

OS DIAS QUE SEGUIRAM

A restauradora foi socorrida por pessoas que estavam na rua e também por empregados de uma editora que fica praticamente em frente ao local do crime e levada para o hospital.
Após ver a irmã devidamente medicada no Hospital Arapiara, Iara Henriques da Silva Seixas e a sobrinha Juliana Sôlha foram a Delegacia de Polícia Seccional Leste registrar queixa de assalto e agressão. A ocorrência foi baseada no depoimento da própria Lucy Enyd colhido por Juliana.
Na madrugada após o assalto, Lucy recebeu alta do Hospital Arapiara. Porém, no dia 16 de março de 2006, dois dias após a sua liberação, a vítima teve que ser imediatamente internada. E como o caso se agravara, a restauradora foi transferida para o CTI do Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. Os médicos que acompanhavam a paciente optaram inicialmente por uma cirurgia nos dois joelhos, pois a opção de gessar as pernas de uma pessoa com 80 anos, resultaria em uma trombose. Porém, a equipe médica preferiu convocar e consultar a família para juntos tomarem uma decisão. A cirurgia foi realizada no mesmo dia em que Lucy foi internada no hospital. O caso requeria cuidados especiais e urgência.
Enquanto isso, aos familiares restavam orações e vigília.
Depois da cirurgia e de volta ao CTI, Lucy teve complicações respiratórias. Uma embolía pulmonar seguida de pneumonia acabou por levar a nossa artista ao seu último suspiro. Era 12 de abril de 2006, exatamente um mês após a agressão.

Juliana Sôlha, colaboração Luiz Seabra

terça-feira, 16 de outubro de 2007

QUERO CONTAR O QUE ACONTECEU AQUELE DIA.

Juliana Sôlha, mantenedora deste blog, sobrinha e afilhada da restauradora Lucy Enyd compartilha com você o que aconteceu no dia 12 de março de 2006.
Era uma segunda-feira quente e agitada. Parece que neste dia da semana todo mundo resolve sair de casa.
Juliana havia combinado com as tias, primas e irmãs um café no fim da tarde na casa do pai.
Era surpresa para quem andava triste e saudoso. E um cafezinho em família , cheio de conversas carinhosas e recodações poderia reverter os sentimentos do senhor Luiz de Gonzaga.
Na família, cinco irmãs, contando com Lucy, a mais velha, concordaram em chegar no mesmo horário, 18h e 30min, para que a surpresa fosse ainda mais impactante.
Mais cedo, por volta das duas da tarde, Juliana liga para a tia Lucy para combinar horário de buscá-las.
Mas Lucy observou que tinha compromisso e levaria exames de rotina ao médico e avisou que estaria em casa por volta das cinco e meia. Independente como sempre, Lucy Enyd iria sozinha.
"No caminho da casa do papai, irmão mais velho das minhas tias que tanto aguardava a todos nós, recebo o telefonema mais triste da minha vida", diz Juliana Sôlha.
Ainda meio sem saber exatamente o que havia acontecido Juliana foi buscar o pai para que ambos pudessem ir ao hospital para onde Lucy havia sido levada.
Chegando no Hospital Arapiara, à Avenida do Contorno, bairro Sta Efigênia, em Belo Horizonte, nossa restauradora estava lúcida e ainda podia conversar com as pessoas.
Juliana, que é da área de investigações, começou a anotar os primeiros depoimentos. Era preciso esfriar o café e a cabeça, engolir seco o pão e não perder de vista os fatos.
Lucy estava com olhos muito inchados, sentia muitas dores em todo corpo, principalmente nas pernas e no rosto.
Depois do violento assalto, quando o bandido arrastou Lucy para arrancar-lhe uma simples sacola, a artista que tanto fez para restaurar imagens sacras, teve o nariz e maxilar fraturados, a cabeça cheia de hematomas, muitos cortes pelo corpo, pernas e braços repletos de escoriações e os dois joelhos fraturados.
A mulher de 80 anos, que saiu de casa para ir ao médico levar resultados dos seus exames, agora estava na cama de um hospital com um quadro que mais parecia um filme de terror. E um futuro incerto.
Se a intenção do lanche da tarde era alegrar o único irmão da família de Lucy, um bandido tratou de fraturar irrestauravelmente os sonhos da família de uma das maiores artistas de Minas Gerais.
Agora era o doutor Luiz que precisava esquecer a trizteza para fazer algo pela irmã.
No relato à sobrinha investigadora, quando ainda era possível a Lucy balbuciar alguma coisa, a artista contou que ao descer do ônibus perto da rua Jacuí, no bairro da Floresta, nas proximidades da rua Januária, ela resolveu passar na padaria para comprar pães e uma torta para o irmão que iria visitar em seguida.
Lucy que era baixinha e andava prudentemente devagar andou pela última vez com sua inseparável bolsa e a sacola de pães.
Segundo ela, ao entrar na rua Januária, perto de onde morava, viu um rapaz muito agitado do outro lado descendo com rapidez. De repente o homem atravessou a rua em sua direção. E um pressentimento invadiu o seio ingênuo da artista para se somar a brutalidade de um homem absolutamente covarde.
Após arrastar Lucy forçando o seu frágil corpo contra um muro de pedras, olhou ao redor e sorriu para um menino do outro lado da rua que testemunhara toda a cena. De posse dos pertences humildes da vítima, o homem que sorriu a sua brutalidade, saiu correndo deixando para trás um rastro de sangue.
Lucy chocada dizia:" Por que agiram assim comigo? Sou uma senhora de idade, indefesa. Nas sacolas só havia pães e o bolo e na minha bolsa meus exames, meus insubstituíveis óculos, documentos, a carteirinha da Unimed e cinquenta reais! Se ele tivesse me pedido, minha filha, eu teria lhe dado e não estaria passando por isso agora!"


Pausa...
Essa história vai continuar neste blog. Até que a polícia encontre o assassino de Lucy Enyd.

Juliana Sôlha com a colaboração de Luiz Seabra.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O CASO LUCY ENYD

Artista plástica e restauradora Lucy Enyd saiu de casa no dia 12 de março de 2006. Quando voltava por volta das 18 horas da noite foi surpreendida por um homem mulato, corpo médio, cabeça raspada, aproximadamente 22 anos. Ele trajava camisa clara e calça escura.
A agressão aconteceu na Rua Januária, próximo ao Colégio Batista e Igreja de São Pedro Apóstolo no Bairro da Floresta em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Era mais um violento assalto dos milhares que acontecem todos os dias nas ruas das grandes cidades do Brasil.
E também uma infeliz coincidência com o caso do menino João Hélio também arrastado por bandidos na Zona Norte do Rio de Janeiro.
O assaltante atacou Lucy avançou em seus braços onde estavam sacolas de plásticos com pães que acabara de comprar e sua bolsa enrolada em seu braço que continha seus objetos pessoais.
Não conseguindo resgatar o que queria o meliante avançou em seu braço, jogando-a no chão e arrastando-a pela calçada com o rosto em um muro de pedras por alguns metros .
A vítima ficou caida no chão totalmente sem condições de pedir ajuda. Foram tantas escoriações em sua face que nem os mais renomados médicos da capital mineira conseguiram de alguma forma "restaurá-la".
Lucy Enyd, depois de ficar internada inicialmente no Hospital Arapiara e posteriormente ser transferida para o Centro de Terapia Intensiva do Hospital Vila da Serra, faleceu no dia 12 de abril do mesmo ano.
Entre os dois casos um vergonhoso desfecho.
Os homens que cometeram a barbárie contra o menino carioca foram presos numa operação rápida da polícia carioca, já o assassino de Lucy continua foragido.
E a polícia civil mineira, que alegou aos parentes da vítima ser corriqueiro esse tipo de caso, parece ter definitivamente arquivado o processo de busca do assassino, numa demonstração de ineficiência e descaso com o seu maior patrimônio: o cidadão mineiro.
Nem o retrato falado do assassino, o relato das testemunhas e pressão da imprensa são suficientes para acordar a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais que sequer formula uma satisfação aos familiares da vítima. Observação: a pressão da imprensa foi leve e tratou o fato também de forma corriqueira, bem a gosto do politicamente correto.
Por isso a existência desse blog.
E nossa meta é expor o caso Lucy Enyd no programa Linha Direta, da Rede Globo.
Quem sabe assim a justiça seja um pouquinho restaurada neste país.
Para quem não sabe, Lucy Enyd, uma das mais importantes artistas brasileiras.
Artista da arte, reconhecida por trabalhos de restauração das mais diversas obras dispostas em igrejas e Centros Históricos de Minas.
Dentre as imagens restauradas citamos: A imagem de Bom Jesus, em Congonhas; telas de Museus de Ouro Preto; e a pintura da imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem, exposta na rodoviária de Belo Horizonte.

Juliana Sôlha com colaboração de Luiz Seabra

ESTA É A TESTEMUNHA DO CASO LUCY ENYD

ESTA É A TESTEMUNHA DO CASO LUCY ENYD

NÃO É POSSÍVEL PINTAR COM A DOR!

NÃO É POSSÍVEL PINTAR COM A DOR!
Eu fico pensando...

Onde vamos chegar com tamanho descaso?
A lei do idoso é como todas as outras, não resolve, não trás segurança e não muda nada.

Onde nós Brasileiros podemos chegar desse jeito?
Eu um dia desses presenciei em uma delegacia do idoso em Belo Horizonte duas pessoas de idade serem maltratdas pela escrivã.

A mudança tem que começar de dentro para fora dos orgãos públicos.

Nós dias de hoje até o amor pelo próximo se perdeu!

O MUNDO CEGOU A SENSIBILIDADE.

O MUNDO CEGOU A SENSIBILIDADE.

A PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS É REFRESCO

Até quando vamos sofrer o ardor em nossos olhos ?

Olhos que estão cansados de ver tantos erros e descasos!

Olhos enrugados pelo tempo , pela experiência,
um rosto marcado pelas rugas e pelo sangue de uma violência que fica estampada nos olhos daqueles que sofreram a impunidade!

É preciso fazer algo e mudar esta história!

Juliana Sôlha
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